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domingo, 31 de julho de 2016

Cama Compartilhada - Minha experiência

Cama Compartilhada: Amor e Conforto, mas até Quando?

Só quem tem filhos sabe o quanto é gostoso tirar uma sonequinha durante o dia, agarradinha com o bebê. É um momento de conexão única entre mãe e filho, e muitas mamães acabam levando essa prática também para o sono noturno. Essa prática, conhecida como cama compartilhada, pode ser uma solução para algumas famílias, mas também pode trazer desafios. Vamos explorar os prós e contras dessa escolha e como fazer a transição para o berço quando chegar a hora.

Como Tudo Começa

Muitas mães começam a compartilhar a cama com o bebê por necessidade. A rotina de amamentação noturna pode ser exaustiva, e dormir ao lado do bebê pode facilitar esse processo. Algumas mães relatam que, assim como aconteceu comigo, seus bebês acordam a cada duas horas para mamar. O cansaço extremo faz com que a cama compartilhada pareça a melhor solução para garantir um pouco mais de descanso.

Quando minha filha completou 7 meses e parou de mamar no peito, tentei colocá-la no berço, mas ela simplesmente não dormia. Cada tentativa resultava em choros e despertares frequentes. Depois de muitas noites em claro, optei por trazê-la para dormir comigo e meu marido. O resultado? Finalmente consegui dormir a noite toda!

Benefícios da Cama Compartilhada

A cama compartilhada tem benefícios que vão além do conforto da mãe. Entre os principais, podemos destacar:

  1. Facilita a amamentação noturna – Ter o bebê por perto reduz o tempo de vigília e permite que a mãe amamente sem precisar sair da cama.
  2. Fortalece o vínculo emocional – O contato físico durante a noite promove uma maior sensação de segurança para o bebê.
  3. Melhora a qualidade do sono da criança – Muitos bebês dormem melhor quando sentem a presença dos pais, reduzindo a frequência dos despertares.
  4. Diminui o estresse – Tanto para o bebê quanto para os pais, pois há menos necessidade de se levantar várias vezes durante a noite.

Os Desafios da Cama Compartilhada

Por outro lado, a cama compartilhada pode gerar algumas dificuldades, como:

  1. Dificuldade na transição para o berço ou cama própria – Quanto mais tempo a criança dorme na cama dos pais, mais difícil pode ser a mudança no futuro.
  2. Afeta a intimidade do casal – Ter uma criança na cama pode limitar momentos de privacidade e proximidade entre os pais.
  3. Riscos de segurança – Se a cama não for preparada corretamente, há riscos de sufocamento ou quedas.
  4. Sono fragmentado dos pais – Algumas crianças se movimentam muito à noite, o que pode atrapalhar o descanso dos adultos.

Quando e Como Fazer a Transição para a Cama Própria?

Atualmente, minha filha tem 2 anos e ainda dorme conosco. Embora seja maravilhoso acordar com beijinhos e abraços, meu marido tem dificuldades para dormir, e estamos planejando a transição para a caminha dela.

Se você também deseja fazer essa mudança, aqui estão algumas dicas:

  1. Escolha o momento certo – Evite épocas de grandes mudanças, como a chegada de um novo irmão ou início na creche.
  2. Crie um ambiente confortável – Escolha uma caminha segura e envolva a criança no processo de escolha das roupas de cama.
  3. Estabeleça uma rotina noturna – Banho, história e carinho podem preparar a criança para um sono tranquilo no seu próprio espaço.
  4. Seja paciente – Algumas crianças se adaptam rapidamente, enquanto outras podem levar mais tempo. Evite forçar a situação.
  5. Dê apoio emocional – Converse com a criança e explique que ela terá um lugar especial para dormir, mas que os pais sempre estarão por perto.

Cada Família é Única

Não existe certo ou errado quando o assunto é cama compartilhada. Cada família deve encontrar o que funciona melhor para seu bem-estar. O importante é garantir que todos tenham um sono de qualidade e que a criança se sinta segura em seu desenvolvimento.

E você, já passou ou está passando pela fase da cama compartilhada? Como tem sido essa experiência na sua casa? Compartilhe sua história nos comentários!


quinta-feira, 28 de julho de 2016

Desfralde

A Melhor Idade Para Tirar a Fralda da Criança

O desfralde é uma fase importante no desenvolvimento infantil, marcando a transição do uso das fraldas para a independência na hora de ir ao banheiro. Esse processo pode gerar muitas dúvidas e preocupações nos pais, que desejam saber qual é o momento ideal e como conduzir esse período de maneira tranquila e eficiente.

Qual a melhor idade para tirar a fralda?

Os especialistas recomendam que a fralda não seja tirada antes dos 2 anos, pois a maioria das crianças ainda não está preparada para controlar suas necessidades fisiológicas. Iniciar o processo antes do tempo pode gerar frustração nos pais e traumas na criança.

O ideal é que o desfralde comece quando a criança dá sinais claros de que está pronta, o que costuma ocorrer entre os 2 e 3 anos de idade. No entanto, cada criança tem seu ritmo, e o momento certo pode variar.

Quando tirar a fralda?

A partir do segundo ano de vida, a criança começa a perceber melhor seu corpo e passa a ter mais consciência sobre suas necessidades fisiológicas. Em geral, por volta dos 2 anos e meio, alguns sinais podem indicar que ela está pronta para o desfralde:

  • Reclama quando está com a fralda suja.
  • Avisa que vai fazer xixi ou cocô.
  • Mostra desconforto com a fralda molhada.
  • Demonstra interesse em usar o vaso sanitário.
  • Fica mais tempo com a fralda seca, indicando controle sobre a bexiga.

Se a criança ainda não apresenta esses sinais, é recomendável esperar um pouco mais para iniciar o processo.

Como fazer o desfralde corretamente?

O desfralde deve ser feito em etapas e de maneira gradual, evitando pressões e cobranças excessivas. Aqui estão algumas dicas importantes para um processo tranquilo e eficaz:

1. Escolha o momento certo

O ideal é iniciar o desfralde em um período tranquilo, evitando momentos de grandes mudanças na vida da criança, como chegada de um irmão, entrada na escola ou mudança de casa. Também é preferível que seja em estação quente, para que os escapes não causem desconforto com roupas molhadas.

2. Introduza o penico ou redutor de assento

Ter um penico ou um redutor de assento com apoio para os pés facilita o aprendizado e torna o momento mais confortável. Explique para a criança que ele deve ser utilizado quando sentir vontade de fazer xixi ou cocô.

3. Deixe a criança usar roupas leves

Usar cueca ou calcinha e roupas leves facilita na hora de ir ao banheiro e ajuda a criança a perceber quando está molhada. Essa experiência sensorial auxilia no processo de aprendizado.

4. Crie uma rotina

Leve a criança ao banheiro em intervalos regulares, como ao acordar, antes das refeições e antes de dormir. Isso ajuda a criar um hábito e reduzir escapes acidentais.

5. Use o reforço positivo

Comemore cada vez que a criança avisar antes de fazer xixi ou cocô. Pequenos incentivos, como elogios e recompensas simbólicas, podem estimular a repetição do comportamento.

6. Não brigue com os escapes

Acidentes acontecerão e fazem parte do processo. Se a criança esquecer de avisar e molhar a roupa, não a repreenda. Apenas explique que na próxima vez ela deve avisar um pouco antes.

Quanto tempo demora o desfralde?

O tempo varia de criança para criança. Algumas conseguem em poucos dias, enquanto outras levam meses para adquirir o hábito. A paciência dos pais é essencial nesse momento.

Quando a criança já controla bem o xixi e cocô durante o dia, pode-se iniciar o desfralde noturno. Esse processo pode demorar mais, pois o controle da bexiga durante o sono leva mais tempo para ser desenvolvido.

Para facilitar:

  • Reduza a ingestão de líquidos antes de dormir.
  • Leve a criança ao banheiro antes de colocá-la na cama.
  • Acorde-a durante a noite para urinar e tente identificar o horário em que ela costuma fazer xixi.

A fralda noturna pode ser necessária até os 4 ou 5 anos, sem que isso seja considerado um problema.

Quando procurar ajuda profissional?

Se a criança já tem mais de 5 anos e continua a fazer xixi na cama diariamente, ou mais de uma vez por noite, pode ser um caso de enurese noturna, que exige avaliação médica. Um pediatra ou especialista pode investigar se há alguma causa fisiológica ou emocional por trás do problema e orientar o melhor tratamento.

Considerações finais

O desfralde é um marco importante na infância, e cada criança tem seu tempo para alcançá-lo. O mais importante é respeitar o ritmo do pequeno, incentivar de maneira positiva e não transformar esse momento em algo estressante. Com paciência, amor e orientação adequada, o processo ocorre de forma natural e tranquila.